terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quando pudermos descansar no bosque



de tanto chamar
escuto novamente. uma voz doce
acalentando as avenidas estressantes das cidades.

de tanto amar
sinto exatamente. a flor renasce
exalando perfume nestas estafantes avenidas.

tanto tentam. fecham constantemente as portas
esquecendo que vozes
ultrapassam paredões.

tanto fazem. aprisionam nossas mentes
esquecendo que o sangue pulsa
em nossos aguerridos corações.


Cláudio de Souza Mendonça
16.08.2010

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